quinta-feira, 30 de junho de 2011

Rotting Christ

                           

O Rotting Christ praticava em seu início um black metal cru e ríspido, com destaque para a guitarra de Sakis que possuía riffs e bases com certa dose de melodia e climas sombrios. Ainda não tinha tanta melodia e atmosfera quanto nos discos mais recentes da banda, mas já era fácil de perceber que o conjunto grego era diferente da grande maioria dos grupos que pipocam pela Europa: esse jeito de tocar metal extremo era inovador, já que a grande maioria das bandas não se importava com melodia. Hoje em dia existem muitos grupos que tocam desta maneira, a chamada “Segunda Geração do Black Metal”, entre eles o Dimmu Borgir e o Vesperian Sorrow. Todos esses devem parte de seu sucesso comercial ao Rotting Christ, sem dúvida o grande nome dessa Segunda Geração, e que foi um dos precursores da idéia de unir a melodia ao peso devastador do black metal, fazendo o estilo se popularizar consideravelmente na década de 90. A estréia oficial ocorre em 1991, finalmente a banda lança um trabalho de maior expressão e divulgação: é o EP chamado "Passage to Arcturo". O disco faz o Rotting Christ ficar mais conhecido pelos fãs do metal na Europa, abrindo várias portas para o conjunto. Nada mais justo, uma vez que a banda batalhou durante um bom tempo no cenário underground, isso sem contar a incontestável competência do grupo. Com esse aumento de popularidade, a banda consegue um contrato com o selo francês Osmose Records, conhecida pelo bom trabalho que realiza com bandas de metal extremo. Dessa união nascem os dois primeiros LPs do Rotting Christ: "Thy Might Contract" de 1993. Este foi um dos clássicos do Black Metal e foi definido como “Greek Sound of Black Metal” e a banda atingiu outro nível de patamar com este álbum, e ainda iniciaram uma tour, a Fuck Christ Tour, incluindo o Immortal e o Blasphemy. "Non Serviam" foi lançado no fim de 1994, com uma boa repercussão em vários países, inclusive no México onde o grupo realizou um incrível show.


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